Para sonhar grande: Mulheres que inspiram gerações

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Como declarou Michelle Obama “Não existe limite para o que nós, como mulheres, podemos realizar”. E basta olhar para a história de empoderamento e conquistas femininas para certificarmos que não há limites para nós mulheres quando o assunto é a defesa da igualdade, respeito e valorização.

Grandes passos já foram dados em direção a esse objetivo, apesar do longo caminho que ainda precisamos percorrer. Porém, é preciso sempre lembrar e continuar a acreditar que uma nova realidade de igualdade é sim possível.

Para inspirar a nossa caminhada, nós da Floricultura Oficina da Terra aproveitamos que março está chegando para compartilhar exemplos de mulheres que revolucionaram comportamentos, transformaram conceitos e quebraram crenças e tradições em busca dos direitos femininos. Elas estavam à frente do seu tempo e marcaram a história inspirando novas gerações. Cá entre nós, se você vivesse naqueles tempos, qual delas seria?

 

Coco Chanel

Não há quem não conheça a célebre estilista Coco Chanel que nos libertou do espartilho e das vestimentas pesadas. Nos anos 1920, a francesa revolucionou a moda e quebrou paradigmas ao lançar calças femininas, vestidos simples e o famoso “pretinho básico” .

A estilista produziu roupas confortáveis que se traduziam em liberdade feminina. Coco também revolucionou no seu jeito de viver ao ter vários namorados, mas escolher não casar com nenhum deles. Vivre le féminin!

 

Frida Kahlo

Mulher pequena em tamanho, Frida Kahlo era grande em sentimentos e emoções, transbordava paixão por aqueles que se encantava e amor pela Arte. Para ela não tinha meio termo, tudo era intenso! Devido a um grave acidente, aos 18 anos ela teve que amputar a perna, mas não seus sonhos e muito menos o talento que deu vida a obras únicas. Frida Kahlo é uma das pintoras mais importantes do século passado.

O estilo considerado surrealista para a sociedade era denominado por ela apenas como sua “própria realidade”. Morreu em 1954, mas os protestos feministas dos anos 70 a consagraram como um símbolo da criatividade.

 

Marie Curie

Cientista polonesa e naturalizada na França, Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel em áreas diferentes (química e física). Vale lembrar, no entanto, que antes da conquista, ela teve que lutar pelo direito aos estudos. Isso porque, quando nasceu, em novembro de 1867, ela era excelente aluna na escola, mas foi impedida de cursar o ensino superior por ser… uma mulher.

No entanto, como sabemos, as mulheres não se conformam e lutam sempre. Foi assim também com Marie que buscou uma instituição de ensino clandestina onde aceitava mulheres para se tornar uma das mais importantes cientistas do mundo.

 

Simone de Beauvoir

Dificilmente alguém não ouviu falar da “papisa do feminismo”! Publicado em 1949, “O Segundo Sexo” é citado em qualquer debate sobre gênero. Simplesmente porque o livro criou as bases do feminismo que conhecemos hoje. Simone de Beauvoir descreveu as formas de opressão masculina e colocou em debate o patriarcado e inferiorização da mulher, além de questionar o casamento e muitas outras crenças machistas da época.

Na época do lançamento da obra, o livro chegou a ser considerado “um atentado ao pudor” e levou mais de uma década para as mulheres entenderem a importância da publicação. Aliás, se você pode se divorciar hoje, agradeça a Simone.

 

Tarsila do Amaral

Autora da pintura brasileira mais valorizada da história, o Abaporu (que ultrapassa os US$ 2,5 milhões), Tarsila é considerada um dos principais nomes da organização da revolucionária Semana da Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo.

Suas pinturas encheram-se de brasilidade, levando para suas telas as cores da natureza, a cultura popular, o homem rude e as paisagens rurais. São pinturas dessa época: Morro da Favela (1924), O vendedor de frutas (1925) e Paisagem com touro (1925).

 

Virginia Woolf

Um dos grandes nomes da literatura modernista, Virginia Woolf revolucionou o mundo literário com seus romances em prosa livre e repletos da essência feminina. A escritora britânica testou várias técnicas e apresentou uma linguagem e ritmo que estavam muito além da época, revolucionando o estilo de narrativa no início do século XX.

É considerada a maior romancista da língua inglesa, seus livros mais celebrados são “Mrs. Dalloway” e “Ao Farol”. Ao lado do marido, Leonard Woolf, fundou a editora Hogarth Press. Foi também uma grande ensaísta. Para conhecer seu trabalho, uma dica é o livro “Profissões para mulheres e outros artigos feministas”, da L&M Pocket.

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